Naquele tempo, Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou.O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel.
Jesus chamou seus discípulos e disse: "Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho".
Os discípulos disseram: "Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?" Jesus perguntou: "Quantos pães tendes?" Eles responderam: "Sete, e alguns peixinhos". E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
(Mt 15,29-37)
“Jesus chamou os seus discípulos e disse: ‘tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho” (Mt 15, 32).
A Liturgia de hoje nos apresenta a experiência de um Deus próximo do homem, que eleva e enriquece o mistério da encarnação do Verbo por conta do seu coração que é cheio de compaixão e que participa do sofrimento do homem. Assim, Jesus vem nos ensinar que Deus está próximo do homem, seja em sua alegria ou sofrimento, e que essa verdade deve nos encher de esperança.
Na homilia da missa das vésperas do primeiro domingo do Advento, Bento XVI vem nos ensinar que: “a esperança encontra-se animada por uma certeza: que o Senhor está presente no fluir da nossa vida, Ele acompanha-nos e um dia enxugará as nossas lágrimas. Um dia, não muito distante, tudo encontrará o seu cumprimento, no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz”.
Por isso, com a Liturgia de hoje, possamos meditar sobre o milagre da multiplicação dos pães à luz da vivência da esperança que é própria do Advento. Deus deseja fazer do nosso coração um manjedoura que acolhe o Messias. Não deixemos passar as graças próprias do Advento, por meio da alegria da certeza da vinda do Messias, cumulada pela esperança em Jesus.
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