A palavras da Igreja tiram o medo e as dúvidas quanto à necessidade e utilidade dos carismas, bem como o direitos que os fiéis leigos têm de usá-los para o bem comum. O Catecismo da Igreja Católica segue a mesma firme orientação:
“O Espírito Santo é o princípio de toda ação vital e verdadeiramente salutar em cada uma das diversas partes do corpo. Ele opera de múltiplas maneiras a edificação do corpo na caridade, pela Palavra de Deus (...), pelas virtudes, que fazem agir segundo o bem, e, enfim, pelas múltiplas graças especiais (chamadas de carismas), através das quais ‘torna os fiéis aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja’” (C. I. C. § 798).
“Para exercerem este apostolado (os leigos), o Espírito Santo, que opera a santificação do povo de Deus por meio do ministério e dos sacramentos, concede também aos fiéis dons particulares, ‘distribuindo-os por cada um conforme lhe apraz’ (cf. 1Cor 12, 7 – 11), a fim de que cada um ponha em serviço dos outros a graça que recebeu, e todos atuem ‘como bons administradores da multiforme graça de Deus’ (1Pd 4, 10), para a edificação, no amor, do corpo todo (cf. Ef 4, 16). (...) Nenhum carisma está dispensado da sua referência e dependência dos pastores da Igreja. O Concílio escreve com palavras claras que o juízo acerca da sua (dos carismas) autenticidade e reto uso pertence àqueles que presidem a Igreja e aos quais compete de modo especial não extinguir o Espírito, mas julgar tudo e conservar o que é bom (cf. 1Ts 5, 12. 19 – 21), de modo que todos os carismas concorram, na sua diversidade e complementaridade, para o bem comum” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Lumem Gentium, nº 12).
Em certo sentido, foi a Renovação Carismática que resgatou, no ambiente católico, a necessidade do uso dos carismas. É importante tomar consciência de que todo bem, todo dom, todo serviço prestado ao Reino de Deus em nome de Jesus, acontece sob a ação do Espírito Santo. Sem Ele nada é eficaz para o Reino de Deus. “Nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito” (Papa Paulo VI, Evangeli Nuntiandi, nº 75).
Bibliografia Consultada: Escola de Formação Paulo Apóstolo - Módulo Básico (Apostila 2).
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