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31 de agosto de 2011

“Geração T”: Pessoas que sabem tudo o que acontece, mas não tem ideia do por que acontece.


Ivan Rafael de Oliveira
Pessoas incapazes de ter um senso crítico agora têm nome. No site de notícias IG (23/8/11), foi publicada uma curiosa matéria rotulando de geração “T” as pessoas que sabem tudo o que acontece, sem saber o por quê.
Faz parte dessa classificação todos aqueles que se limitam apenas em assistir a vida, mas não são capazes de desenvolver um senso crítico. A letra “T” vem de “testemunha”, explica o site. Embora se empregue a palavra geração, esse defeito não se delimita a uma faixa etária.
Luciano Pires, palestrante e profissional de comunicação, diz que esse fenômeno não é de se estranhar, pois, para ele, como querer que as gerações que saem do nosso sistema educacional falido conheçam questões conceituais, paradoxos, tradições, estilos de comunicação, relações de causa e efeito, encadeamento lógico dos argumentos e significados?
O relativismo do mundo moderno não poderia produzir uma mentalidade diferente. “A geração ‘T’ não consegue praticar a curiosidade intelectual, só a curiosidade social. Tentei achar um nome para esse fenômeno e acabei concluindo que só pode ser um: fofoca. A geração ‘T’ é a geração dos fofoqueiros”, acrescenta Pires. Portanto, são pessoas que não sabem senão repetir o que ouvem.
Em um artigo de sua autoria publicado no site Brasil Café, Luciano Pires escreve que a única coisa que essa geração consegue fazer é “contar para os outros o que viu ou, no máximo, repetir a opinião de terceiros”. Ao mesmo tempo em que ela “permanece incapaz de analisar, comparar, julgar e de emitir opiniões”.
Conforme afirma Luciano, no referido artigo, desde o advento da internet até 2001 produziu-se “12 bilhões de gigabytes de informação, algo como 54 trilhões de livros com 200 páginas cada”. Só em 2002 foram gerados os mesmos 12 bilhões de gigas e em 2007 mais de 100 bilhões! E a perspectiva para o ano que vem é de alguns trilhões! “Produzimos informação numa velocidade cada vez maior enquanto inventamos traquitanas que tornam cada vez mais fácil acessar essas informações. Mas de que adianta ter acesso às informações se não temos repertório para dar um sentido à realidade? O resultado é a geração’T’, que sabe tudo que acontece, mas não tem ideia do por que acontece”, afirma.
Slogans vazios são típicos de uma geração assim, repetem a informação sem se comprometerem com uma análise do conteúdo dela.
As consequências catastróficas disso, nos mais váriados campos, preocupa qualquer um. Por exemplo, , nas eleições, qual é a validade do voto de uma pessoa da geração “T”? Embora pareçam muito neutros em matéria política, não seriam eles, os mais fáceis de serem manipulados?
 fonte: 
http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

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