Afirma o arcebispo de Sydney, em discurso durante o Sínodo dos Bispos
Card. George Pell
– Apresentamos a intervenção de S. Em. R. Cardeal George Pell,
Arcebispo de Sydney, na décima quinta Congregação Geral do Sínodo dos
Bispos (17 de Outubro 2012).
***
No próximo ano será celebrado o 1700° aniversário do Édito de Milão,
pelo qual o imperador Constantino promulgou a liberdade de religião no
Império Romano.
Em alguns países europeus e de língua anglo-saxônica as liberdades
religiosas cristãs são limitadas pelos tribunais, por normas, por vezes,
pelos parlamentos. Ainda mais graves são as violentas perseguição aos
católicos no Oriente Médio, África e partes da Ásia.
Liberdade de religião como direito humano fundamental para todos os
crentes que cumprem a lei deveria ser um tema da mensagem final e do
debate dos círculos menores.
Recentemente, organizei um jantar para celebrar o fim do mês de jejum
do Ramadã. O mufti sunita estava sentado à minha esquerda, o líder dos
xiitas à minha direita, ao lado de representantes judeus. O jejum e a
penitência tornaram-se o assunto da noite.
Logo descobriu-se que o único grupo que jejua menos do que a nossa
Igreja latina é aquele composto por alguns protestantes. Seria uma
ruptura com as tradições judaicas e cristãs, se esta antiga prática
desaparecesse.
Elogiei os bispos ingleses por terem reintroduzido a tradicional
abstinência de sexta-feira. Parece-me que deve haver uma análise e um
debate muito mais amplo sobre as conseqüências que a presença do Islã no
mundo ocidental há sobre a Igreja e sobre a nova evangelização. Se nada
mais, deve ser levado adiante e intensificado os esforços para
desenvolver diálogos e amizades inter-religiosas a nível local e
nacional.
(Trad.MEM)
Fonte: http://www.zenit.org
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