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7 de maio de 2012

Estátua de Santa Edwiges em Fortaleza ameaçada de remoção.



Jornal O Povo

Há pouco mais de três anos, a estátua de 11 metros era inaugurada para completar, junto ao Altar do Milênio e à igreja, o complexo de Santa Edwiges, na avenida Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste). Agora, a imagem passa pela segunda tentativa de remoção, segundo o padre Manoel Ferreira. “Eles dizem que um monumento só pode ser feito para pessoas que foram símbolos para a cidade, e não para santos”, lamenta.
O projeto da construção foi elaborado pelo então vereador Willame Correia e executado pela Prefeitura. “Eu não mandei fazer essa estátua, se quiserem tirar, eles têm que falar com a Prefeitura”, alega o padre. Conforme Jorge Luiz Queiroz, superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o terreno em que a estátua foi erguida não é de propriedade da paróquia.
A imagem foi construída através de um decreto municipal, mas sem a autorização da União, segundo Jorge Luiz. Por estar em área de uso comum, uma construção não pode atrapalhar o acesso da população à orla. No caso da estátua, não há esse impedimento, mas o fato de ser um símbolo religioso é um agravante à situação e contribui para a sua retirada, de acordo com ele. “A área não foi cedida para a utilização da Prefeitura”, explica.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), há um procedimento administrativo instaurado a partir de uma representação da sociedade. A ação está na fase inicial de análise, à espera de um parecer da Consultoria Jurídica da União. No dia 23, foi realizada a primeira reunião sobre o assunto entre o padre Ferreira e representantes do MPF e da Advocacia Geral da União (AGU).
“Ela está fazendo mal a quê?”, questiona Irene Costa, que frequenta a paróquia. Para ela, a estátua é um ícone da igreja e da cidade. A população, na opinião do padre Ferreira, não vai apoiar a retirada da imagem.
A igreja de Santa Edwiges também foi erguida em terreno da União, mas a área foi cedida e, conforme o padre, não há possibilidade de que seja retirada. “Se tirarem a imagem, vão ter de tirar todas as outras da cidade. Se pode o laico, por que não pode o santo?”, argumenta o padre.

ENTENDA A NOTÍCIA
Será elaborado um estudo para avaliar a regularidade sobre a utilização da área, que é de propriedade da União. Caso a análise da AGU encontre irregularidades, a Prefeitura será notificada e a retirada será solicitada.

Fonte: http://www.alexchaves.com.br

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