Acho que se pode dizer que sou um homossexual em recuperação. Não
estou totalmente recuperado mas acho que identificar-me como
homossexual seria incorrecto. Se calhar a melhor descrição do que eu sou
é “alguém com tendências homossexuais”.
Uma coisa que é preciso
entender é que eu não acredito que alguém nasce homossexual. Digo isto
com uma dor enorme porque a minha caminhada ou a minha vida não têm sido
felizes. Muitas pessoas acreditam que nascem assim e afirmam que são
felizes. Podem até ser, mas isso não significa que seja correcto. Muitas pessoas estão felizes com a sua condição mas eu não estou.
Mesmo quando vivia como
homossexual na comunidade gay, sempre me senti desconfortável em relação
a isso mas não poderia expressar isso a outros homossexuais sob pena de
ser acusado de traidor e ter cedido à forma de pensar Cristã.
Mas
a minha história tem que ser contada porque acredito que, embora
estejamos em minoria, outras pessoas com tendências homossexuais estão
também infelizes nesse estilo de vida e também estão incapazes de
expressar o que sentem.
Eis então a minha história.
Como criança eu era
inteligente e inocente mas era também muito fraco. Não tinha uma figura
paterna com quem me identificar e como tal, identifiquei-me com as
influências mais fortes presentes na minha vida, a minha mãe e outras
mulheres. Assumi a sua identidade e perdi a minha identidade masculina. Acredito que há uma identidade espiritual masculina – não de uma forma machista ou pejorativa.
Quando assumi a identidade duma mulher, tornei-me como elas e perdi o contacto com a minha própria identidade. Consequentemente, a minha caminhada para Deus foi perturbada.
Quando era criança não fui
abusado sexualmente e como tal, essa não foi a razão que me tornou no
que sou hoje – embora eu pense que muitas crianças são abusadas
sexualmente e isso pode leva-las a homossexualiade. Isto depende de
muitas coisas, e eu acredito na criança em si.
O meu pai morreu quando eu
tinha apenas 5 anos. Devido à forma como foi educada, a minha mãe tinha
uma raiva e desconfiança em relação aos homens. Esses sentimentos foram
projetados em direção a uma frágil criança que, posteriormente,
identificou-se com os sentimentos da mãe e rejeitou a sua identidade
masculina. Acredito que esta é a causa principal.Há outras causas, mas
esta é a principal.
À medida que fui crescendo, por
volta dos 10 ou 11 anos, comecei a olhar para os homens de forma
sexual. Isto, obviamente, perturbou-me visto que não sabia o que havia
acontecido comigo. Causou confusão e conflito e é isso que tenho sentido desde então. Hoje entendo porquê.
Já
em idade adulta, e depois de muita dor (sou soropositivo), apercebo-me
que tudo o que eu pensava que eu era, e tudo o que me foi dito, foi uma
mentira gigantesca.
Faz sentido que pessoas malignas, poderosas e milionárias, queiram
controlar tudo e todos. A melhor forma de levar isto a cabo é destruindo
a família – particularmente a relação entre as crianças e as figuras
paternas.
A sociedade no geral está a
aceitar a propaganda e a lavagem cerebral. Mesmo os Conservadores não se
apercebem do que se está a passar. Todos encontram-se perdidos.
Estranhamente, os Conservadores e os Cristãos parecem mais perdidos
porque eles deveriam saber mais do que sabem, mas isso não acontece.
Muitos Cristãos sabem que a homossexualidade está errada mas não entendem o porquê disso. Geralmente eles dizem coisas como “É uma escolha!” e eu posso falar por experiência própria: não é uma escolha. É uma compulsão gerada por mau desenvolvimento. Depois disto, ela torna-se um vício como o álcool ou as drogas.
Atualmente estou numa parceria
civil com um homem e isso tem sido um problema para mim visto que a
minha visão do mundo alterou-se. Esta parceria civil foi feita apenas
por motivos econômicos e nós vivemos como irmãos. Quero com isto dizer
que não há qualquer tipo de relacionamento físico. Ele aceita isso.
Curiosamente, ele concorda
comigo quando que digo que o casamento é para heterossexuais e que
crianças criadas por um pai e uma mãe têm melhores probabilidades de ter
uma boa vida. Ele também concorda que há uma excessiva presença do
politicamente correto e que a liberdade de expressão é importante,
qualquer que seja a opinião. Portanto, talvez haja esperança para ele
também.
Hoje tenho 51 anos e sou um
homem que esbanjou a sua vida, com períodos de elevado tormento, e
sinto-me perdido num mundo enlouquecido. Mas acordar para a verdade é melhor do que nunca ter acordado!
Fico perturbado quando vejo a
forma como a sociedade levou uma lavagem cerebral de modo a aceitar a
agenda homossexual. Penso também que nós, como sociedade, somos culpados
por abandonar os nossos princípios e aceitar a dita agenda. É tempo da
sociedade acordar!
Não sei se há esperança para a
minha recuperação e para a vida que Deus tinha planeado para mim, mas
sinto que este artigo é um bom primeiro passo.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
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