Uma
dessas perseguições hediondas ocorreu e ainda ocorre contra o Santo
Padre Pio XII, que foi Núncio Apostólico na Alemanha de Hitler, antes de
ser eleito Papa.
O site forumlibertas.com, publicou em 16 de abril de 2007, declarações de treze grandes líderes judeus
em defesa do grande Papa Pio XII, acusado injustamente por muitos de
ter sido omisso na defesa dos judeus diante de Hitler. Na verdade a
Igreja, por orientação do Papa, agindo de maneira diplomática, conseguiu
salvar cerca de 800 mil judeus de serem mortos pelos nazistas. Muitos
judeus famosos como Albert Einstein, Golda Meir, Isaac Herzog, Eugenio
Zolli e muitos outros saíram em defesa de Pio XII. O historiador judeu,
Jeno Levai, se refere a Pio XII nos seguintes termos: “É uma ironia
lamentável que a pessoa que, em toda a Europa ocupada, tenha feito mais
que qualquer um para conter esse crime horrível e atenuar suas
consequências tenha se tornado o bode expiatório pelas falhas alheias”.
Gary
Krupp, fundador e presidente da Fundação “Pave the Way” diz que tendo
crescido como um garoto judeu em Nova York, sempre acreditou
erroneamente que Eugenio Pacelli, o Papa Pio XII, era um colaborador dos
nazistas e um ardente antissemita. Segundo foi publicado no site
gazetadopovo.com.br, ele relata:
“Disseram-nos
que ele se manteve impassível e quase não agiu enquanto 6 milhões de
meus irmãos de fé eram enviados para morrer nos campos de extermínio
nazistas na Europa. Eu acreditei – mas era verdade?
Em
2006, por uma série de eventos providenciais, os fatos sobre o que
ocorreu durante a guerra me foram revelados. Percebi que minha
compreensão sobre o Papa da Segunda Guerra Mundial era diametralmente
oposta à verdade. Assim, seguindo nossa missão na Fundação Pave the Way –
identificar e eliminar obstáculos não teológicos entre as religiões –
decidimos investigar esse tema controverso e divulgar nossas
descobertas, fossem quais fossem.
A
Fundação concentrou esforços em identificar todo o material original e
dar aos pesquisadores a chance de estudar o tema. Ao longo dos últimos
sete anos, publicamos mais de 76 mil páginas de documentos originais em
nosso site (www.ptwf.org), incluindo reportagens, material impresso e
entrevistas em vídeo sobre o assunto. A evidência é avassaladora em
favor de Papa Pio XII e prova que ele, de fato, salvou muitos milhares
de vidas.
Alguém
pode perguntar: por que essa “lenda negra” nunca foi corrigida em todos
esses anos? Afinal, fatos são fatos. Praticamente todo líder judeu ou
organização judaica da época elogiou os esforços de Pio XII para salvar
vidas de judeus. O Papa recebeu reconhecimento até sua morte, em 1958, e
por mais cinco anos depois disso. Como se explica que, em apenas um
ano, o mundo inteiro mudou sua opinião sobre Pio XII sem um fio de
evidência sequer?
A
resposta está na agenda política da máquina de propaganda da União
Soviética, que engendrou a mudança entre a opinião pública para atacar
Pio XII, inimigo visceral do comunismo, atacar a Igreja Católica e
isolar judeus de católicos justo no momento em que a declaração “Nostra
Aetate”, do Concílio Vaticano II, buscava a reconciliação.
Você
duvida? Por que não faz uma experiência por conta própria? Examine os
arquivos de jornais, procure cada artigo escrito sobre Pio XII e os
judeus entre 1939 e 1958. Você não encontrará um texto negativo sequer.
Aqueles que realmente viveram durante a guerra e foram testemunhas
oculares dos esforços da Igreja Católica sabem a verdade. E o que tornou
esses esforços ainda mais heroicos foi o fato de a Igreja agir mesmo
cercada por forças hostis e infiltrada por espiões. A Igreja salvou
vidas sem se beneficiar da segurança daqueles que, em comparação,
estavam em Washington, Londres ou outros lugares e não fizeram nada.
Como foi possível?
A
boa notícia é que estamos vencendo a guerra pela restauração da
verdade. Em 1.º de julho de 2012, o Memorial do Holocausto em Jerusalém,
o Yad Vashem, reescreveu sua enviesada descrição das ações de Pacelli
durante a guerra e a substituiu por um texto equilibrado. Novos livros
que vêm sendo publicados, baseados em documentos trazidos à luz
recentemente, trazem uma avaliação mais moderada das ações da Igreja e
desse Papa tão controverso. Que 2013 seja o ano em que a verdade
finalmente vença as mentiras e que a reputação desse grande defensor da
humanidade seja recuperada”.
Texto retirado de: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
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